Estudo revela que são um fator de risco para o desenvolvimento do cancro linfático.

Fonte: Google

As tatuagens vieram para ficar. Cada vez mais gente está a preencher o seu corpo com imagens ou frases de que gosta.

Mas as tatuagens poderão constituir um perigo para a saúde, nomeadamente para o aumento do risco de cancro linfático.

É, pelo menos, a conclusão de um estudo da eClinicalMedicine. Um grupo de investigadores da Universidade de Lund, na Suécia, identificaram uma relação entre tatuagens e o aparecimento de linfomas, um tipo de cancro grave que afeta o sistema linfático.

O estudo foi feito entre 2007 e 2017 com três mil pessoas que desenvolveram a doença e outras nove mil que não tiveram a doença. Segundo o estudo, quem tem tatuagens, tem 20% mais risco de desenvolver cancro linfático.

A tinta injetada não fica na pele, mas sim no organismo.

Outra das conclusões revela que não há um risco maior para quem tem mais tatuagens. O risco é exatamente igual para quem tem só uma tatuagem.

O mesmo grupo de investigadores refere que “a tinta de tatuagem geralmente contém produtos químicos cancerígenos, por exemplo, aminas aromáticas primárias, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e metais. A deposição de pigmento nos gânglios linfáticos foi confirmada, mas os efeitos na saúde a longo prazo permanecem inexplorados”.

Ainda assim, os investigadores dizem que é necessário continuar a investigar para se construírem mais conclusões acerca dos efeitos das tatuagens na saúde.

Este texto foi escrito por: Pedro Correia ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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