“Gosto mesmo das pessoas, gosto da diferença entre as pessoas, do que nós podemos aprender com pessoas diferentes. É preciso a pessoa desiludir-me para eu deixar de falar com ela ou para deixar de ser querido ou simpático com a pessoa, porque à partida eu gosto”, afirmou Marco Rodrigues durante a sua participação no programa radiofónico “Siopa Convida”, apresentado por Duarte Siopa, na Correio da Manhã Rádio.
Natural de Amarante, Marco viveu até aos 8 anos com a sua avó e recorda com carinho a sua infância, que descreve como “maravilhosa, de aldeia, de liberdade”. O seu primeiro contacto com a música aconteceu na infância, ao lado do seu pai, que tocava acordeão em feiras, bailes e outras festas populares.
A mudança para Lisboa aos 15 anos trouxe novos desafios, desde a adaptação à cidade até ao bullying que sofreu. Contudo, a sua mãe sempre acreditou no talento de Marco e, com muita luta, levou-o a cantar nas casas de fado da capital. “Eu apaixonei-me pelo fado quando a minha mãe me levou ao café Luso”, partilhou o fadista, lembrando o momento que marcou o início da sua paixão pelo género.
A sua carreira é repleta de conquistas. Marco Rodrigues recebeu o Prémio da Grande Noite do Fado, atribuído por Fernando Maurício, participou no programa “Máscara” da SIC e chegou à final do Festival da Canção 2025.
No caminho para o sucesso prevalece de mãos dadas com a gratidão e considera o fado “um meio muito especial”. Ao longo da sua trajetória, teve o privilégio de partilhar o palco com artistas de renome como Marisa Liz, Diogo Piçarra, Aurea e Maria Gadú.
Escrito por: Beatriz Pacheco
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